GTFs do Alto Minho na Defesa da Floresta desde 2005
Os Técnicos dos Gabinetes Técnicos Florestais desempenham funções no âmbito do Planeamento Municipal da Defesa da Floresta Contra Incêndios desde 2005. Desde então, são várias as acções que visam a prevenção estrutural contra incêndios.
GTFs do Alto Minho planificam a Rede de Pontos de Água
Os Municípios da região,através dos seus técnicos têm vindo a planificar, projectar a estratégica rede de pontos de água, os quais têm sido objecto de intervenções visando a sua necessária manutenção e adaptação aos meios aéreos .
GTFs do Alto Minho apoiam acções de Fogo Controlado
O Alto Minho foi pioneiro em acções de fogo controlado, mediante a iniciativa do ilustre Eng.º Moreira da Silva. Desde 2009 o uso do fogo técnico tem tido um papel cada vez mais importante na gestão de combustíveis, no melhoramento de pastagens, no controlo de infestantes e na gestão cinegética.
GTFs do Alto Minho assumem a Missão Pública do Uso do Fogo Técnico
Hoje, todos os técnicos dos GTF's do Alto Minho encontram-se devidamente formados para levarem a cabo a missão pública do uso do fogo técnico, mediante o importante apoio das diversas equipas de combatentes da região: bombeiros, sapadores florestais, GIPS, entre outras.
GTFs do Alto Minho actuam pela Conservação da Floresta
São já as centenas de hectares de faixas de gestão de combustíveis executadas, bem como centenas de quilómetros de rede viária beneficiada, ao abrigo dos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, em vigor desde 2007.
GTFs do Alto Minho Unidos na Luta Contra Incêndios
Os Gabinetes Técnicos Florestais do Alto Minho destacam-se pela intensa dinamização, inter-cooperação, acções integradas e por uma política regional de intermucipalidade, com vista a aumentar a eficácia e a redução de custos. Contudo ainda há muito para fazer, mas os seus técnicos operacionais, estão prontos para os novos desafios.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
2011: dos anos mais quentes a nível global
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Redução de meios humanos e materiais não comprometeu desempenho do Dispositivo
Realizou-se, no passado dia 15 de novembro, no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, a sessão pública de avaliação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF'2011). O encontro foi presidido pelo Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e pela Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, tendo contado com a presença dos representantes de todas as entidades que assumem um determinante papel na prossecução dos objetivos daquele Dispositivo.
As fases mais vulneráveis do DECIF'2011 foram, este ano, caracterizadas por uma grande instabilidade meteorológica.
O mês de julho foi marcado por vento forte e valores médios da temperatura inferiores aos normais,seguindo-se quase dois meses em que se registou uma grande variabilidade na temperatura e ocorrência de precipitação. A partir do final de setembro e durante praticamente todo o mês de outubro, uma situação persistente de valores de temperatura muito acima do normal (+5ºC em média), associada a valores muito baixos de humidade relativa do ar, contribuiu para a propagação e severidade dos incêndios.
Ainda assim foi possível diminuir em 47% a área ardida em relação a 2010, e em 52% relativamente à média dos últimos 10 anos. Registou-se também uma redução no número de grandes incêndios (100 ou mais hectares): de 179 para 112. Esta diminuição, que este ano originou 53% da área ardida total, contrasta com os 76% de 2010.
O DECIF 2011 apresentou uma resposta muito eficaz, em linha aliás com a tendência de excelência que já vinha demonstrando desde anos anteriores. Houve uma evidente melhoria em alguns indicadores essenciais, como o tempo médio de saída do primeiro meio após o alerta, que desceu de 3 minutos para 2'51'', assim como do tempo médio de chegada do primeiro meio ao incêndio, que desceu de 14 minutos para 11'36''.
Algumas ações muito localizadas mostraram-se igualmente eficazes, como o Plano de Operações Nacional para o Parque Nacional da Peneda-Gerês, que preconizou a presença de forças em permanência, contribuindo desta forma para uma diminuição significativa do número de ocorrências e área ardida (de 27 ocorrências e 3905 hectares em 2010, para 4 ocorrências e 0,5 hectares em 2011). Outras medidas, como o treino operacional das Forças Armadas na proximidade de áreas de especial valor, contribuiram de forma expressiva para a redução do número de ocorrências naquelas áreas.
Ainda este ano, fruto da organização em agrupamentos de forças, agregando distritos adjacentes e com características semelhantes, foi possível atingir níveis de eficiência no reforço dos teatros de operações, tendo sido mobilizados desde 15 de Maio (início da Fase Bravo do DECIF) até 31 de Outubro, 2149 meios humanos.
Apesar do problema dos incêndios florestais em Portugal continental não estar resolvido, os agentes que o integram permitiram, pelo seu empenho, a obtenção de resultados positivos. A defesa da floresta contra incêndios é um imperativo colectivo, que a todos envolve, na protecção de um importante espaço na criação de valor e preservação do ambiente.
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quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Jornadas Técnicas de Defesa da Floresta Contra Incêndios
Entre as acções já levadas a cabo, o presidente lembra a melhoria da rede de infra-estruturas de defesa da floresta contra incêndios (pontos de água, caminhos e faixas de gestão de combustível), o incremento considerável de acções de sensibilização, de fiscalização e de vigilância e a aposta dos técnicos municipais na área do uso do fogo técnico.
Desde sempre, o Serviço Municipal de Protecção Civil tem colaborado com as diversas equipas e elementos da Protecção Civil do Concelho de Vila Nova de Cerveira, destacando-se o apoio formativo ao Corpo de Bombeiros Voluntários e à cooperação com a Junta de Freguesia de Covas na constituição da Unidade Local da Protecção Civil.
O Serviço Municipal de Protecção Civil iniciou, como referimos, no passado dia 26 de Novembro, mais esta acção pioneira, designada por Jornadas Técnicas de Defesa da Floresta Contra Incêndios Florestais – constituindo um conjunto de acções divulgativas, dirigidas aos combatentes das diversas equipas que actuam no território concelhio no combate aos incêndios florestais: Corpo de Bombeiros, Equipas de Sapadores Florestais e Unidade Local de Covas. Esta acção, sem qualquer custo para as entidades ou combatentes visa a uniformização formativa, abordando temas que até aqui eram do domínio exclusivamente técnico e nunca transmitidos a quem está na linha da frente – os combatentes - ao contrário do que ocorre nos demais países.
A acção, de cerca de 201 horas, distribuídas por 32 dias, visa dotar cerca de 45 combatentes de conhecimentos sobre: comportamento de fogo e aplicação de manobras e táticas, o protocolo de Segurança LACES e Zona do Homem Morto, a detecção de pontos quentes e técnicas de rescaldo e introdução à Linguagem e Sistema de Previsão de Campbell (Campbell Prediction System Language - CPSL).
Esta iniciativa promovida pelo município de Vila Nova de Cerveira, através do seu SMPC, contará com a participação de combatentes provenientes do Corpo de Bombeiros de Cerveira e da Unidade Local de Covas. Para além da equipa de Sapadores Florestais do Concelho (SF 20-111), participam equipas de sapadores do concelho de Paredes de Coura (SF 23-111) e de Valença (SF 19-111).
As Jornadas Técnicas de Defesa da Floresta têm a colaboração do Comando Distrital de Operações e Socorro de Viana do Castelo, da Junta de Freguesia de Covas, da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários e da Associação de Produtores Florestais do Vale do Minho.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Seminário Avaliação e Gestão de Riscos: PROTEC|GEORISK
A Comunidade Intermunicipal do Minho-Lima (CIM Alto Minho) e a Fundação Fernão de Magalhães para o Desenvolvimento (FFMD) realizam no dia 6 de Dezembro, a partir das 09h00, o Seminário Avaliação e Gestão de Riscos: PROTEC|GEORISK, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viana do Castelo.
O PROTEC|GEORISK – Protecção Civil e Gestão de Riscos no Alto Minho é um projecto promovido e coordenado pela CIM Alto Minho, que pretende reunir e produzir bases de dados geográficas, desenvolver e aplicar os modelos de análise espacial para avaliação multirisco de forma transversal aos municípios do Alto Minho, e servir de base para o processo de elaboração do planeamento regional e municipal, em particular os Planos Municipais de Emergência e Protecção Civil e desenvolver em paralelo um Sistema de Informação e gestão territorial do risco.
A FFMD colabora na implementação deste projecto, no que se refere à modelação espacial do risco, em parceria com diversas entidades do sistema científico e tecnológico nacional com experiência relevante ao nível da análise e gestão de riscos naturais e tecnológicos.
No sentido da promoção, da comunicação e dinâmica interna do projecto, assim como da divulgação externa que explicite a sua importância estratégica ao nível regional, este seminário visa a apresentação e lançamento público da Acção n.º 2 - Inventariação, produção e aquisição de cartografia de base e temática, no qual será apresentado o âmbito, o modelo de desenvolvimento e os produtos esperados no quadro deste projecto.
O seminário é dirigido aos responsáveis e técnicos municipais da Protecção Civil, dos municípios de Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira, outros agentes da Protecção Civil, responsáveis técnicos de entidades da administração e empresas, investigadores, técnicos e estudantes com experiência e interesse relevantes nestas temáticas.
Programa
09h00-09h30 | Recepção dos participantes e entrega de documentação
09h30-10h00 | Sessão de Abertura
António Rui Esteves Solheiro, Presidente do Conselho Executivo da CIM Alto Minho
Rui Teixeira, Presidente do IPVC
10h00-11h00 | Painel 1: Avaliação e Gestão de Riscos: o projecto PROTEC|GEORISK
Moderador: Prof. José Luís Zêzere, Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa
10h00-10h20 | Protecção Civil, paradigmas e desafios
Urbano Fra Paleo, Universidade de Santiago de Compostela e Coordenador do curso de mitigação de riscos da NATO
10h20-10h40 | PROTEC|GEORISK - Protecção Civil e Gestão de Riscos no Alto Minho
Bruno Caldas, Técnico Superior da CIM Alto Minho
10h40-11h00 | Os instrumentos e metodologias para a Avaliação e Gestão de Riscos no Alto Minho
Joaquim Mamede Alonso, Instituto Politécnico de Viana do Castelo
11h00-11h30 | Pausa para café
11h30-12h30 | Painel 2: Gestão, Integração e Operacionalização de Riscos
Moderador: Carlos Rodrigues, Vice-presidente do IPVC
11h30-11h50 | Sustentabilidade territorial e a integração de riscos ambientais
João Honrado, Professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e Investigador do CIBIO
11h50-12h10 | Boas Práticas de elaboração dos Planos Municipais de Emergência da Protecção Civil
Fernando Malha, Assessor da Administração da Empresa Metacortex
12h10-12h30 | Operacionalidade da gestão de risco - Contexto e formas de intervenção
Eng.º Robalo Simões, Segundo Comandante Distrital da Protecção Civil*
12h30-13h00 | Discussão
13h00 | Encerramento
Rui Pedro Julião, Subdirector Geral do Instituto Geográfico Português
* Participação a confirmar
Local
Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Instituto Politécnico de Viana do Castelo http://portal.ipvc.pt/portal/page/portal/ipvc/ipvc_localizacao
Inscrições
Inscrições até dia 30 de Novembro 2011 através de correio electrónico:
mariana.fernandes@cim-altominho.pt
Final de novembro seco
terça-feira, 22 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Plantação do Bosque Autóctone da Eurorregião Galiza-Norte de Portugal
DIA: 23 de Novembro de 2011
HORA(Hora Local): 09h30
09:30 – 10h00 – Recepção aos partipantes e entrega de cédulas das árvores na Antiga Âlfandega de Valença.
10h00 – 10h30 – Abertura do Evento
Daniel CAMPELO - Secretário de Estado das Florestas
Samuel Juaréz Casado- Conselheiro de Meio Rural da Xunta da Galiza
Moisés Rodriguéz Pérez - Alcalde de Tui
Jorge Mendes - Presidente da Câmara de Valença do Minho.
10h30 – 11h00 – Transporte dos participantes Galegos e Portugueses ao Bosque Ibérico de Valença e ao Bosque Ibérico de Tui.
11h00 – Início da plantação de árvores no Bosque Ibérico de Valença e no Bosque Ibérico de Tui
Daniel Campelo - Secretário de Estado das Florestas
Samuel Juaréz Casado - Conselheiro de Meio Rural da Xunta da Galiza.
13h00 – Recepção a Autoridades no Parador de Tui.
INFORMAÇÃO:
Departamento de Comunicação
sribeiro@gnpaect.eu
telf. +34 986 135 126
http://www.gnpaect.eu/
Estimativa dos Impactes do Fumo resultante de Fogo Controlado e Incêndios Florestais
SMPC/GTF de Vila Nova de Cerveira
As partículas respiráveis em suspensão, derivado do seu ínfimo tamanho, têm um tempo de residência especialmente longo na atmosfera e penetram profundamente nos pulmões. Estas pequenas partículas constituintes do fumo causam ainda a dispersão da luz, reduzindo a visibilidade.
Nos Estados Unidos, devido aos grandes incêndios florestais, foram estabelecidas normas nacionais para a qualidade do ar relativamente aos poluentes considerados perigosos para a saúde pública e para o meio ambiente. Assim foram atribuídos níveis máximos para concentrações no ar de 1 hora, 8 horas e 24 horas dos seguintes poluentes e: dois tipos de Material Particulado fino (PM10 e PM2.5), dióxido de enxofre (SO2), dióxido de azoto (NO2), ozono, monóxido de carbono e chumbo (Tabela 1).
As Partículas Finas ou Inaláveis são classificadas em dois tipos:
PM10 – são aquelas cujo diâmetro aerodinâmico é menor que 10 µm, sendo classificadas como partículas inaláveis grossas (2,5 a 10µm).
PM2.5 – são as partículas inaláveis finas (<2,5µm).
As partículas finas, devido ao seu ínfimo tamanho, podem atingir os alvéolos pulmonares, já as partículas ditas grossas ficam retidas na parte superior do sistema respiratório.
Este poluente – Material Particulado Inalável - é o que inspira maior preocupação derivado do fumo dos incêndios florestais ou dos fogos controlados. Estudos realizados nos EUA indicam que 90% das partículas do fumo emitido durante a queima são PM10 e cerca de 90% de PM10 é PM2.5 (Ward e Hardy, 1991). O mais recente estudo sobre os efeitos de partículas na saúde humana indicam que são as partículas finas, especialmente PM2.5, as responsáveis pelos efeitos na saúde, incluindo mortalidade, agravamento de doenças crónicas e pelo aumento do internamento hospitalar (Dockery e outros 1993, EPA , 1996).
Sendo assim cabe-nos, como técnicos responsáveis pela planificação de fogos controlados e, em matéria de protecção civil, apoiar tecnicamente na decisão no combate aos incêndios florestais e na planificação de emergência para a protecção de bens e vidas, tendo também em consideração com particular preocupação, o impacte dos fumos na saúde pública.
Hoje podemos contar com uma ferramenta muito útil na planificação das queimas e na emergência em incêndios, auxiliando-nos na prevenção, pela aplicação de medidas e acções que minimizem o impacte do fumo no ambiente e na saúde pública. Esta ferramenta digital é o VSmoke-Web é uma aplicação web baseada no programa VSmoke (Lavdas, 1996), e foi concebida para auxiliar na planificação das queimas prescritas levadas a cabo no sul dos Estados Unidos.
O VSmoke é um simples modelo de dispersão gaussiana do fumo que calcula isolinhas de concentração de fumo de superfície. A saída do modelo representa o pico de concentração horária de PM2.5 ou visibilidade (em desenvolvimento). Os valores de contorno e as suas cores correspondem ao PM 2.5 limites para o Índice de Qualidade do Ar (IQA) e reflectem os impactos potenciais para a saúde pública, variando de moderada a perigosos (mais informação sobre o IQA em AIRNow).
Índice da Qualidade do Ar
O Índice de Qualidade do Ar (AQI – Air Quality Index) indica o quanto é perigoso respirar o ar relativamente à quantidade dos vários poluentes, tais como o ozono e pequenas partículas (PM2.5). O fumo de incêndios florestais contém grandes quantidades de pequenas partículas perigosas (0.4 - 0.7 micrómetros de diâmetro). Nas áreas onde o AQI não está determinado, a medição do PM2.5 permite determinar a qualidade do ar. Os níveis do índice AQI ou as concentrações de PM2.5 reflectem o risco que é respirar o ar:
Ora, vamos tomar agora um exemplo real e ver como funciona esta aplicação gratuita via web. A área em causa foi seleccionada uma vez que se encontra numa Zona de Interface Urbano Florestal e sempre que ocorre um incêndio florestal implica uma considerável concentração de meios. No mapa abaixo, podemos observar a área proposta para queima:
A localização da queima pode ser definida clicando no mapa ou inserindo os valores da Latitude e Longitude, obtidos através do GoogleEarth. Atenção que os valores a Latitude e Longitude devem ser inseridos em graus decimais (41.936286°; -8.729300°) ou graus + minutos decimais.
CARACTERÍSTICAS DA PARCELA
Área de Queima: 3 hectares, isto é 7,41 acres
Carga de Combustível: cerca de 41 ton (SI), isto é 45,1 toneladas curtas (Avoirdupois, US) de matos (Ulex europaeus).
Emissões PM2.5: Como valores de referência ao nível de emissões de PM2.5 por tonelada (curta) para os matos, utilizamos o valor atribuído a Chaparral, em fogo médio, cujo valor libertado de PM2.5 por tonelada (curta, US) é de 17,3 lbs (libras).
Outras Características:
- Para uma efectividade muito alta, superior 75% (Buckley & Corkish, 1991) o grau de consumo de matos deverá ser entre 80% a 90%, pelo que optaremos por 85%. Para que os resultados sejam satisfatórios, os combustíveis deverão estar secos.
- Tratando-se de uma queima, o método de ignição adoptado será de fogo de cauda, preferencialmente contra declive e contra-vento.
- O vento esperado nesta encosta com exposição Sul, normalmente é de SE ou SW. Pelo que normalmente dada as características do relevo, produzem-se ventos erráticos e ventos de Sul anunciam normalmente instabilidade atmosférica. A velocidade do vento considerada é o intervalo óptimo para a queima (prescrição) nesta região, cerca de 12 km/h.
- A altura da coluna de fumo dependerá da hora da queima e da estabilidade atmosférica, mas neste exemplo vamos tomar como valor de referência os 900 metros.(ver Glossário abaixo)
Em ambas situações, derivadas da direcção do vento de componente Sul, o impacte do fumo na saúde pública afectará de forma considerável as zonas populacionais.
MEDIDAS E CONVERSÕES (http://www.convertworld.com/pt/)
1 hectare = 2.47105 acres
1 kg = 2,2 lbs
1 lb = 0,45 kg
1000 lb = 0.5 ton (toneladas curtas, Avoirdupois, US)
Velocidade do Vento: 1 km/h = 1 mph
MÉTODO DE IGNIÇÃO (campo 2)
Backing/spot – fogo de cauda/fogo por pontos
Aerial/head – fogo de copas/comportamento de cabeça
CARGA DE COMBUSTÍVEL (campo 3)
Grass-erva, pasto
Shrub-arbustos
Litter-resíduos
Slash-corte
Light - Ligeira
Moderate - Moderada
Heavy - Pesada
CONDIÇÕES DE HUMIDADE DO COMBUSTÍVEL (campo 5)
Wet – molhado
Damp -húmido
Dry – seco
Very dry – muito seco
MIXING HEIGHT/ALTURA DA COLUNA DE FUMO (campo 6)
A Altura da Coluna de Fumo (Mixing Height) é a altura da coluna de fumo acima do nível do solo, a qual encontra-se relativamente vigorosa.
A baixa altura da coluna significa que os poluentes emitidos ficam retidos junto à superfície do solo.
A alta altura da coluna indica uma boa dispersão dos poluentes libertados pela queima.
A altura da coluna serve também para estimar em que medida o fumo se elevará e para interpretar as interacções produzidas durante a queima dos combustíveis e o comportamento do fogo.
A Altura da coluna é geralmente mais baixa à noite ou de manhã cedo e mais alta a meio da tarde. Este padrão diário provoca muitas vezes fumo que se concentra nas bacias e vales durante a manhã e que se dispersa posteriormente no ar da tarde.
A altura média da coluna de fumo pela manhã rondará entre os 300 m e para mais de 900 m acima do nível do solo (Holzworth 1972).
A altura máxima da coluna produz-se pela manhã nas zonas costeiras que estão influenciadas pelo ar húmido do mar e pela nebulosidade que inibem o arrefecimento por radiação durante a noite.
Durante a tarde altura média da coluna costuma ser maior do que pela manhã e varia entre menos de 600 m e mais de 1.400 m a partir do nível do solo.
As alturas mais baixas das colunas de fumo produzem-se durante o Inverno e ao longo da costa.
As alturas das colunas de fumo variam consideravelmente entre os locais e de dia para dia, pelo que Ferguson e outros autores (2001) geraram mapas detalhados e estimativas das Alturas das Colunas de Fumo nos Estados Unidos.
CLASSES DE ESTABILIDADE AMOSFÉRICA (campo 6)
Neutral – Neutro
Slightly Unstable – Ligeiramente Instável
Moderately Unstable – Moderadamente Instável
Extremely Unstable – Extremamente Instável
FASE DE COMBUSTÃO (ver tabela 1 de Emissões de Poluentes)
Flaming – arde com intensidade, com chama
Smoldering – fogo latente, arde sem chama
Fire average – fogo médio
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Os Planos Directores Municipais de 2ª Geração e Planeamento da Defesa da Floresta Contra Incêndios
Se no que respeita à qualificação do solo florestal as alterações relativas aos PDM de 1.ª geração são substanciais, dado que terão que ser atendidos aspectos relacionados com a aprovação dos PROF´s e a densificação do RJIGT, no que respeita aos riscos naturais e, em concreto, aos riscos de incêndio florestal, a diferença é também acentuada face à estratégia definida para a prevenção e combate ao risco de incêndio, particularmente as que resultam da aprovação dos Planos Distritais de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PDDFCI) e dos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI).
Neste sentido, para esclarecimento e sensibilização dos técnicos que exercem actividade nestas áreas e, em especial, os que estão ligados directamente à elaboração e revisão dos PDM, a CCDRC organiza o presente encontro técnico com os seguintes objectivos:
* Analisar e sistematizar a forma como o ordenamento florestal deve ser definido na revisão dos PDM´s, quer em termos de qualificação do solo, quer em termos de identificação das condicionantes.
* Verificar a forma de articulação entre os instrumentos de gestão territorial (PROF e PMOT) e os instrumentos de planeamento de defesa da floresta contra incêndios (PDDFCI, PMDFCI).
Este workshop vai realizar-se no Auditório da CCDRC, no dia 30 de Novembro de 2011.
Increva-se AQUI!
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Serra d'Arga acolhe oficina temática sobre cogumelos sábado
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Amélia Freitas
GTF Caminha
Risco de incêndio em outubro com valores acima da média
Fonte: http://www.meteo.pt/
Postado por
Amélia Freitas
GTF Caminha
Alteração do crime de incêndio florestal e dos crimes de dano contra a natureza e de poluição.
Postado por
Amélia Freitas
GTF Caminha
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
COURA - Tintas Cin oferecem 5 equipamentos de protecção individual do bombeiros à corporação local
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Introdução ao Comportamento do Fogo. Incêndios conduzidos pelo Combustível
Incêndios conduzidos pelo combustível podem libertar energia suficiente para criar um microclima que se estende numa área considerável não ardida, ao redor do perímetro de influência do incêndio. Os combustíveis próximos do incêndio encontram-se dentro do ambiente de fogo.
O pico da curva de inflamabilidade é o momento principal para uma elevada libertação de energia.
Para a previsão do comportamento do fogo sob estas condições, considera-se o modelo e a idade dos combustíveis, tendo por base as 7 características principais que nos dão uma indicação do comportamento potencial do fogo num complexo de combustíveis:
a) Carga de combustível
b) Tamanho e forma
c) Compactação
d) Continuidade horizontal
e) Disponibilidade vertical
f) Conteúdo de humidade
g) Conteúdo químico
h) Temperatura do combustível (Campbell Prediction System Language)
Segundo alguns analistas de incêndios florestais (Domingo Molina Terrén, UFF), os incêndios conduzidos pelo combustível apresentam 2 subtipos:
Subtipo Esfomeado
Este subtipo depende fundamentalmente da disponibilidade e da carga dos combustíveis. Com uma quantidade elevada de combustíveis disponíveis para arder podem-se libertar grandes quantidades de energia calorífica que não correspondem a comportamentos característicos de outras condicionantes, como o vento ou a topografia, mas antes cria as suas próprias condições, a sua própria meteorologia (ventos de sucção, faúlhas, radiação elevada, remoinhos, etc.), isto é, o ambiente de fogo.
Nas Regiões Norte e Centro de Portugal, em virtude das suas características de ocupação do solo, da evolução sócio-demográfica, tipo de propriedade e forma de gestão e estrutura florestal tem-se constatado cada vez mais a manifestação deste incêndios do subtipo esfomeado, devido ao abandono da gestão florestal e da agricultura, ganhando proporções que fogem da capacidade de controlo dos combatentes. Recorde-se os dias 19, 20 e 21 de Agosto de 2005 no Alto Minho, onde os grandes incêndios criaram o seu próprio ambiente, devorando naqueles dias milhares de hectares, percorrendo de Norte a Sul, de Este a Oeste, todo o distrito.
Subtipo Irregular ou Heterogéneo
Este subtipo encontra-se sob a influência da distribuição espacial do combustível, com zonas com mais ou menos carga, com mais ou menos humidade, etc.. De acordo com a distribuição do combustível, o incêndio numa mesma frente ora ganha ora perde intensidade, avançando irregularmente. Dá-se uma disposição irregular da frente, alternando segmentos com chama e outros sem chama.
Tácticas
As tácticas mais efectivas neste tipo de incêndios baseiam-se no uso do fogo táctico a partir de faixas de contenção num ataque indirecto sob combustíveis ligeiros.
Caso não seja possível construir faixas de contenção largas e seguras nos flancos, então deveremos de afastar as equipas de combate do tipo de combustível que resiste ao controlo, até que as condições atmosféricas ou de combustível alterem o comportamento do fogo.
O insistir constantemente numa táctica, com diversas tentativas para controlar um incêndio destas características, apoiadas muitas vezes em convencionais manobras com água, revela falta de entendimento do responsável pelo Comando de Operações sobre o comportamento do fogo e consequentemente, a falta de capacidade das equipas em defender as faixas.
Que fique claro que os tópicos aqui desenvolvidos são fundamentais para o entendimento de todos os combatentes, principalmente aqueles que têm responsabilidades pelo combate e pela vida dos que voluntariamente ou profissionalmente dão tudo por tudo por esta nobre causa – a Defesa da Floresta, de Bens e Vidas. Ainda resta muito para aprofundar sobre o combate com base no comportamento do fogo, as tácticas e métodos a adoptar, mas um blogue é muito limitativo para poder-se cumprir esse objectivo, pois ainda há muito que falar, analisar e discutir. Certo é que todos estamos convictos da importância da formação de todos os combatentes nesta temática, a qual não pode continuar a ser exclusivamente de âmbito técnico.
Desenvolvido e postado por:
Emanuel de Oliveira
SMPC/GTF de Vª Nª de Cerveira
Referencias: Campbell, Doug
Terrén Molina, Domingo - UFF
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Introdução ao Comportamento do Fogo. Incêndios conduzidos pela Topografia
Este tipo de incêndios dá-se em terrenos em que o declive, as encostas e as ravinas influenciam claramente a propagação. Muitos incêndios em Portugal enquadram-se neste tipo, devido à diversidade topográfica que caracteriza o território, principalmente as regiões Norte e Centro. Quanto maior é a diversidade topográfica de um dado território, maior será a dificuldade no controlo do incêndio, daí constatarmos a existência de grandes incêndios em distritos que apresentam estas características topográficas, tais como Viana do Castelo, Vila Real, Viseu, entre outros.
O efeito dos acidentes topográficos (relevo) no comportamento do fogo pode ser profundo. O terreno pode variar acentuadamente através de uma zona, especialmente em territórios montanhosos. O terreno variável pode ocultar as estruturas do outro lado e limitar a nossa capacidade de visualizar as zonas mais baixas, dificultando a execução de manobras eficazes e seguras. Daí a necessidade de todo o combatente interpretar na perfeição a cartografia e de conhecer como se manifestará o fogo numa dada posição no terreno.
A topografia tem um impacto directo no estado dos combustíveis, tanto ao nível da sua disponibilidade como ao nível da susceptibilidade à combustão. As características topográficas alteram os processos normais de transferência de calor e modificam os padrões gerais do tempo atmosférico, produzindo assim condições meteorológicas locais – microclima. As diferenças de altitude e declive contribuem para as variações da temperatura e da humidade relativa, afectando por sua vez: a quantidade de precipitação recebida, a data em que o gelo ou neve se derrete e a data em que a vegetação seca.
Os incêndios conduzidos pela topografia são um dos tipos de incêndio onde os efeitos da variação da inflamabilidade dos combustíveis são muito aparentes. Neste caso, a hora do dia, a exposição e a localização do incêndio na topografia são ingredientes chave na previsão das variações no comportamento do fogo.
Neste tipo, destacam-se os seguintes cenários principais possíveis:
1. Nas encostas
2. Nas ravinas
3. Nos colos
Tácticas
As tácticas para um incêndio conduzido pela topografia cobrem todo o conjunto de métodos e tácticas de combate: ataque directo, indirecto, ataque combinado e fogo táctico.
Todas as tácticas podem ser seguras e efectivas ou podem converter-se em inseguras em alguma zona ou durante um dado período. O incêndio varia constantemente de posição na topografia ao mesmo tempo que muda a hora.
A inflamabilidade dos combustíveis não é constante durante o dia e, são quentes ou frios em várias exposições.
Quando muda a topografia, a meteorologia, a hora do dia e a posição do incêndio, há que reavaliar as tácticas para garantir a segurança e a eficiência do combate. Daí existirem tácticas para cada cenário, de acordo com a posição na topografia.
Todo o combatente, mas especialmente quem tem a responsabilidade pela disposição das equipas de combate, pela aplicação das tácticas, enfim pelo Comando das Operações, tem que obrigatoriamente conhecer na perfeição o Comportamento do Fogo, bem como as tácticas a adoptar em cada situação, procurando sempre antecipar-se a manifestações que coloquem em risco a segurança dos combatentes e a eficácia do combate. Ir ao “reboque do incêndio” não é combater o incêndio! Pelo que é necessária a antecipação e a aplicação de tácticas e isso implica um profundo conhecimento do território, a perfeita interpretação da cartografia e a avaliação do Comportamento do Fogo.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
III Jornadas Micológicas do Corno de Bico - Paredes de Coura
Com a organização deste evento, que contará com a presença de especialistas, investigadores e produtores na área da Micologia, pretende-se genericamente promover os recursos turísticos, as paisagens e o património natural do Concelho de Paredes de Coura e da Paisagem Protegida do Corno de Bico e ao mesmo tempo, num salutar convívio com a natureza, demonstrar o potencial dos cogumelos como vector de desenvolvimento das regiões e economias de montanha, quer em termos gastronómicos, quer para outras utilizações, bem como mostrar aos participantes e potenciais empreendedores a viabilidade do sector em termos produtivos nas mais variadas áreas que envolvem a micologia.
Os preços de participação variam entre os 50€ Euros para os dois dias e os 30€ Euros para um dos dois dias.
Para mais informações os interessados poderão consultar o portal do Município de Paredes de Coura e da Paisagem Protegida do Corno de Bico, em: www.cm-paredes-coura / www.cornodebico.pt, respectivamente.
Para o esclarecimento de dúvidas e inscrições os eventuais interessados poderão contactar o secretariado pelo correio electrónico: jornadasmicologicas@cm-paredescoura.pt ou pelos telefones: 251780100/251780162 , ou então presencialmente nos serviços do Município de Paredes de Coura, durante o horário normal de expediente.
Em ordem a pautar este certame pela qualidade, as inscrições estão limitadas a 60 participantes e deverão ser efectuadas até ao dia 14 de Novembro.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Introdução ao Comportamento do Fogo. Incêndios conduzidos pelo Vento
O comum combatente já ouviu falar do triângulo do fogo, assim como do ambiente do fogo em incêndios florestais, isto é o conjunto de factores que condicionam um incêndio florestal:
Contudo, no combate é o comportamento do fogo que dita as “regras de jogo”, as variáveis que influenciam a intensidade do fogo, a velocidade de propagação da frente e o comprimento de chama que irá determinar as tácticas a adoptar no combate ao incêndio florestal. Pelo que o combatente deve fazer o simples de algo complexo, possuindo a necessária capacidade de antevisão das alterações, de forma a permitir uma antecipação na adopção de tácticas, com eficácia e segurança.
Todo o combatente deve ser capaz de diferenciar o tipo de incêndio que vai ou está a enfrentar, cuja previsão do comportamento obriga ao isolamento da força que domina e controla o incêndio. Muitas vezes duas forças combinam-se para influenciar esse comportamento, no entanto há uma força que “manda” mais que a outra. Com este artigo, vamos iniciar uma breve mas elucidativa introdução às forças que determinam o comportamento do fogo.
Os incêndios florestais podem ser classificados de acordo com o comportamento de fogo manifestado, causado pela mudança de um ou mais dos 3 factores condicionantes:
- Vento: a sua força e direcção actua sobre o incêndio.
- Combustível: as alterações no tipo ou modelo de combustível ou na inflamabilidade na rota da frente de chamas.
- Topografia: variações na forma do relevo, declive e exposição na rota da frente de chamas.
Incêndios conduzidos pelo Vento
São aqueles incêndios em que o motor principal na propagação é o vento, dependendo da sua força e do seu rumo. Por vezes o vento não é muito intenso, mas é o único factor a destacar (por ex.º: planície e homogénea). Neste caso, o incêndio corre à frente do vento, mas sem alterações significativas derivado de variações no combustível ou na topografia. Os incêndios dominados manifestam-se por adoptarem perímetros alongados na direcção do vento e no caso de gerarem-se faúlhas, podem produzir focos secundários, pelo que obrigam a uma atenção rigorosa na direcção da coluna convectiva.
As Bases das Tácticas
Os prognósticos do vento são a chave de previsão do comportamento do fogo impulsionado por ele. É necessário estudar no local a influência deste e entender o quanto ou pouco fiável é a força e a direcção do vento.
Quando o incêndio é dominado pelo vento, a táctica preferencial é ancorar a cauda e estabelecer faixas de contenção pelos flancos num ataque directo.
O responsável pelo combate deve ser rápido na previsão de quando o vento deixa de dominar o incêndio, pois outro factor (combustível ou topografia) passará a dominar, obrigando à reavaliação da táctica.
As melhores estratégias baseiam-se no uso do fogo táctico, aproveitando o vento de sucção do próprio incêndio, apoiando-se em vias existentes ou em ataques mais convencionais.
Para todos os efeitos, a cabeça do incêndio avança muito mais rápido do que os meios de extinção para conter o avanço progressivo desde a cauda.
Os incêndios dominados pelo vento obrigam a manobras avançadas com vista a detecção e eliminação de focos secundários, bem como à criação de faixas de protecção com recurso ao uso de fogo táctico. Na 1ª intervenção ou no combate, é importante proceder-se em simultâneo à extinção das chamas e ao controlo da linha, bem como à fundamental atenção às projecções pelo que obriga a elementos adiantados para observação da coluna de fumo.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
O Outono que nos (des)espera!
O mês de Outubro promete ser muito atípico para a época, com um calor tardio proveniente do Magrebe. Este mês pode ser muito quente em toda a península ibérica, contudo vai caracterizar-se por um calor muito suave, duradouro e com baixos valores de humidade. Esperando-se baixos valores de precipitação, principalmente no Sul de Portugal.
Previsão a para os próximos 8 dias: de 13 a 20 de Outubro
Segundo a NOAA, para a região do Alto Minho, durante a próxima semana não se espera qualquer precipitação, o céu começará a apresentar alguma nebulosidade a partir do dia 16, começando a dissipar a partir da tarde do dia 17 de outubro. As temperaturas oscilarão entre os 23 e os 25 ºC. A humidade relativa mínima rondará os 40% e a máxima cerca de 80 %. O Ponto de Orvalho rondará os 10 ºC. Quanto ao vento a 10 m apresenta-se fraco (Grau 2 na Escala de Beaufort) durante toda a semana, contudo no decurso do dia 16 apresentará oscilações na sua direcção, rodando de Sul para Oeste, isto devido à entrada de uma frente fria pouco activa.
O restante mês de Outubro
Apesar da NOAA, prever para a nossa região baixos valores de precipitação, vários estudiosos da meteorologia apontam que entre o dia 20 ao dia 28 espera-se a chegada de frentes atlânticas com precipitação afectando de Oeste a Este e chegando os ventos do sudoeste, adiantados a estas frentes.
Para os últimos dias de outubro espera-se uma descida da temperatura e o vento rodará para oeste e noroeste levando precipitação às regiões do nordeste da península e prevendo-se céu limpo no restante território.
Atenção que apesar da nebulosidade e de uma ligeira descida da temperatura, isto apenas pode interferir no comportamento do fogo, mas não reduz o risco de incêndio, pelo que obriga a uma maior atenção no uso do fogo por parte da população.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Governo vai reforçar meios de combate ao fogo até 15 de Outubro
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Onda de calor em Portugal continental
A partir de dia 6 prevê-se uma pequena descida da temperatura máxima no litoral oeste, onde o vento soprará de Noroeste, descida esta que se estenderá a todo o território no dia 7.
Esta situação de persistência de tempo quente originou a entrada em onda de calor das estações de Braga, com 6 dias e Alcácer do Sal e Alvega com 7 dias.
2011-10-03
Instituto de Meteorologia, IP
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
ALTO MINHO - Documento que delega competências de gestão florestal na CIM Alto Minho analisado pelo actual Governo
A Comunidade Intermunicipal do Minho-Lima poderá receber, em breve, competências no âmbito da gestão florestal. A delegação de competências na CIM Alto Minho, por parte da Direcção Central, está já a ser analisada pelo actual Governo, depois de um encontro que decorreu, esta sexta-feira, com o Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo.
2011-09-15 08:24:58 - Por Rádio Vale do Minho
sábado, 3 de setembro de 2011
Meteorologia salvou as florestas em Agosto
Este último mês, arderam 12.771 hectares. Um valor muito longe do que foi registado em igual período do ano passado - 99.580 hectares, segundo dados da Autoridade Florestal Nacional. Em ocorrências, o número diminuiu para menos de metade: de 8.949 passou para 4076. Em 2011, e até 31 de Agosto, desapareceram 36.006 hectares de floresta. Faz agora um ano, somavam-se 125.225 hectares. "Estamos diante de um ano positivo", classifica Duarte Caldeira, presidente da Liga Portuguesa de Bombeiros. A explicação de base é simples: condições meteorológicas "muito favoráveis". "O que se passou não tem paralelo com os perfis meteorológicos dos últimos cinco anos", diz, lembrando que Agosto costuma representar 70% da área ardida no ano.
Fonte: Artigo de Dina Margato, Jornal de Notícias - 03 de Setembro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
CET de Defesa da Floresta Contra Incêndios
Candidaturas
| Julho e Agosto de 2011
|
Matrículas | Em Setembro de 2011
|
Início das aulas
| 19 de Setembro de 2011
|
Horário | Laboral |
- Titulares de um curso de ensino secundário ou de habilitação legalmente equivalente.
- Indivíduos que tendo obtido aprovação em todas as disciplinas do 10.º e 11.º ano e tendo estado inscritos no 12.º ano de um curso de ensino secundário ou de habilitação legalmente equivalente não o tenham concluído.
- Titulares de uma qualificação profissional de nível 3.
- Titulares de um diploma de especialização tecnológica ou de um grau ou diploma de ensino superior que pretendam a sua requalificação profissional.
- Indivíduos com idade igual ou superior a vinte e três anos a quem a ESAC reconheça, com base na sua experiencia anterior, capacidades e competências que os qualifiquem para o ingresso no CET em DFCI.
- Coordenação e formação de equipas de sapadores florestais em Associações Florestais, em Zonas de Intervenção Florestal e em Câmaras Municipais.
- Brigadas AFOCELCA (Agrupamento Complementar de Empresas para Protecção contra incêndios) ao serviço das empresas de produção de pasta para papel.
- Serviços, corporações e brigadas de Combate a Incêndios da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
- Vigilantes e Guardas da Natureza sob dependência do ICNB (Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade).
- Trabalho ao serviço da AFN (Autoridade Florestal Nacional) na área da prevenção e combate a incêndios florestais.
- Especialização em DFCI de técnicos com formação superior.
O curso confere competências para a coordenação e execução de operações no domínio da Defesa da Floresta Contra Incêndios relacionadas com: a prevenção, a pré-supressão, a primeira intervenção, o combate alargado, o rescaldo e a gestão pós-fogo. Apesar de centrado nas questões da DFCI, o curso também confere competências em todas as áreas de trabalho na floresta, incluindo a regeneração, a condução e a exploração florestal. É objectivo do curso dotar os formandos com capacidades que actualmente se encontram dispersas por várias entidades e organismos (AFN, ANPC, GNR, ICNB) tornando-os praticamente auto-suficientes em termos de DFCI ao nível da unidade de gestão florestal onde trabalham. Para tal os formandos irão contar com a colaboração de formadores provenientes de diferentes entidades que aceitaram colaborar com a ESAC na leccionação deste CET. Muito embora o local de formação esteja centralizado na ESAC, os formandos terão formação noutros locais do país. Uma componente fundamental da formação será constituída por um período de 500 horas em contexto de trabalho, durante o Verão, no qual os formandos deverão ser confrontados com situações reais de incêndio florestal.
Unidade de formação | Horas | ECTS |
Aplicações informáticas
| 48 | 3.0
|
Segurança, higiene e saúde no trabalho
| 24
| 2.0
|
Técnicas de informação e comunicação
| 30
| 2.0 |
Botânica | 32 | 2.0 |
Meteorologia e clima
| 24 | 1.5 |
Combustíveis e combustão
| 32 | 2.0 |
Cartografia e levantamentos
| 24 | 1.5 |
Sistemas de informação geográfica
| 34 | 2.0 |
Uso manutenção e segurança de ferramentas manuais
| 24 | 1.0 |
Planeamento e técnicas de fogo controlado
| 32 | 2.0 |
Práticas de fogo controlado
| 80 | 3.0 |
Inventário dos recursos florestais
| 24 | 1.0 |
Solos florestais
| 24 | 1.5 |
Máquinas e equipamentos
| 24 | 1.0 |
Uso manutenção e segurança de motorroçadoras
| 24 | 1.0 |
Uso manutenção e segurança de motosserras
| 24 | 1.0 |
Silvicultura preventiva
| 40 | 2.5 |
Recuperação de áreas queimadas
| 32 | 2.0 |
Silvopastorícia
| 24 | 1.0 |
Infra-estruturas DFCI
| 24 | 1.0 |
Educação ambiental e sensibilização
| 24 | 2.0 |
Recursos faunísticos
| 24 | 1.0 |
Actividades de pré-supressão
| 24 | 1.0 |
Tácticas e técnicas de fogo de supressão
| 24 | 1.5 |
Práticas de fogo de supressão
| 24 | 1.0 |
Uso de água no combate a incêndios florestais
| 24 | 1.0 |
Protecção civil
| 24 | 1.0 |
Investigação de causas de incêndios florestais
| 24 | 1.0 |
Análise de incêndios florestais
| 24 | 1.5 |
Formação em contexto de trabalho
| 500 | 15.0 |
TOTAL
| 1340 | 60.0
|
- O Curso encontra-se estruturado de modo a corresponder às exigências legais para a credenciação em Fogo Técnico, cabendo no entanto à AFN a decisão final a este respeito.
- Parcerias de formação com o Fórum Florestal, COTF e ENB.
- Parcerias com diversas entidades para a realização da Formação em Contexto de Trabalho.
- Possibilidade de creditação de disciplinas afins para os titulares de cursos superiores.
- Os titulares do CET terão acesso facilitado ao Curso de Licenciatura em Engenharia dos Recursos Florestais.
- A ESAC não garante o pagamento das despesas de deslocação, alimentação e alojamento quando a formação decorrer fora de Coimbra.
- Os formandos deverão adquirir o respectivo equipamento de protecção individual.
Informações: