Video produzido no âmbito do Programa Fire Paradox, pelo Ministerio de Medio Ambiente e Unit of Forest Fire - Universidade de Lleida (Espanha)
SMPC-GTF de Vila Nova de Cerveira
Os Técnicos dos Gabinetes Técnicos Florestais desempenham funções no âmbito do Planeamento Municipal da Defesa da Floresta Contra Incêndios desde 2005. Desde então, são várias as acções que visam a prevenção estrutural contra incêndios.
Os Municípios da região,através dos seus técnicos têm vindo a planificar, projectar a estratégica rede de pontos de água, os quais têm sido objecto de intervenções visando a sua necessária manutenção e adaptação aos meios aéreos .
O Alto Minho foi pioneiro em acções de fogo controlado, mediante a iniciativa do ilustre Eng.º Moreira da Silva. Desde 2009 o uso do fogo técnico tem tido um papel cada vez mais importante na gestão de combustíveis, no melhoramento de pastagens, no controlo de infestantes e na gestão cinegética.
Hoje, todos os técnicos dos GTF's do Alto Minho encontram-se devidamente formados para levarem a cabo a missão pública do uso do fogo técnico, mediante o importante apoio das diversas equipas de combatentes da região: bombeiros, sapadores florestais, GIPS, entre outras.
São já as centenas de hectares de faixas de gestão de combustíveis executadas, bem como centenas de quilómetros de rede viária beneficiada, ao abrigo dos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, em vigor desde 2007.
Os Gabinetes Técnicos Florestais do Alto Minho destacam-se pela intensa dinamização, inter-cooperação, acções integradas e por uma política regional de intermucipalidade, com vista a aumentar a eficácia e a redução de custos. Contudo ainda há muito para fazer, mas os seus técnicos operacionais, estão prontos para os novos desafios.
Ferreira, M.; Ferreira, G. Impacto do fogo nos escolitídeos associados com o pinheiro bravo, SPCF, 1988
"O fogo controlado tem sido utilizado em Portugal principalmente para eliminar os matos e os despojos resultantes dos desbastes e da extracção em pinhal, como medida preventiva contra incêndios. Até há poucos anos (1984), o comportamento e a bioecologia dos escolitídeos em Pinhal Bravo não eram conhecidos no nosso País. A existência de povoamentos com material lenhoso altamente susceptível devido a várias causas, tinha contribuído para aumentar os níveis populacionais de escolitídeos, criando verdadeiros "reservatórios" destes insectos. O desconhecimento desta situação e a necessidade de tomar medidas preventivas imediatas contra incêndios, levou os técnicos a introduzirem o fogo controlado no ecossistema do Pinheiro Bravo. Porém, o impacto do fogo controlado nos insectos subcorticais e nas doenças em Pinhal Bravo, não era conhecido. O fogo foi feito, portanto, em meses não aconselháveis por serem coincidentes com os períodos de grande actividade das espécies de escolitídeos. Dois anos após a realização dos fogos controlados, verificou-se grande mortalidade de Pinheiros. A situação actual dos povoamentos onde foi feito o fogo controlado sugere a realização de mais investigação sobre as pragas e doenças relacionadas com esta técnica, e a análise dos custos/benefícios considerando entre outros, o seu impacto nas pragas subcorticais e doenças, tendo como consequência a morte do arvoredo."
Fonte: http://www.centropinus.org
Postado por Emanuel de Oliveira,
SMPC-GTF de Vila Nova de Cerveira
Uma vez que o fogo tem uma relação sobre o comportamento dos escolitídeos nos povoamentos de Pinus pinaster, apresenta-se aqui um Guia que fornece informações úteis sobre esta praga.
Este livro trata-se de um guia prático para aqueles com responsabilidades na área florestal e para todos aqueles interessados em pragas. Este guia contem muitas informações úteis sobre este grupo de insectos que constituem um dos maiores problemas sanitários que atingem também as nossas florestas de coníferas.
Os autores não se limitaram a oferecer-nos apenas uma lista de espécies, como na maioria dos guias, mas tiveram em conta os aspectos gerais os aspectos gerais relacionados com a biologia e ecologia dos escolitídeos, fornecendo uma visão geral destes insectos. Trata-se pois de um guia que vai-nos ajudar a identificar e controlar estes insectos e controlar e, a conhecer um pouco mais sobre os fungos que lhes estão associados e sobre as patologias que podem transmitir.
Foram sinalizados seis pontos de água das freguesias de Argela, Azevedo, Riba de Âncora, Vila Praia de Âncora e Vile.
Estes pontos de água, de interesse Municipal e Distrital, já haviam sido alvo de beneficiação e sinalização para meios aéreos.
A sinalização vertical, colocada nas vias de acesso aos pontos de água, é de grande importância para as forças combatentes dos incêndios florestais, em especial aquelas que se deslocam de fora do concelho e que não conhecem tão bem o território.
SMPC/GTF Caminha
Amélia Freitas