A época mais crítica de combate a incêndios florestais vai contar este ano com "mais meios" do que em 2011, garantiu hoje o ministro da Administração Interna, revelando que a apresentação do dispositivo está marcada para terça-feira.
"Em relação a este ano, vamos ter mais meios e um dispositivo mais alargado do que tivemos no ano passado", afirmou Miguel Macedo à margem da inauguração das obras de remodelação e ampliação do quartel dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo (Évora), que envolveu um investimento superior a 1,2 milhões de euros, foi financiada com fundos comunitários (70 por cento), através do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), e verbas do município de Montemor-o-Novo (30 por cento).
O governante adiantou que o dispositivo da fase Charlie, que decorre de 01 de julho a 30 de setembro, "é ligeiramente superior àquele que se verificava o ano passado", explicando que a medida "já estava prevista" e que "não é determinada pela circunstância meteorológica do momento", que se traduz na situação de seca e num aumento das temperaturas normais para esta época do ano.
"Isto significa que traduzimos na prática que há funções do Estado, designadamente estas da proteção civil, onde sem prejuízo de alterações e de reformas que é preciso fazer, não pode faltar o recurso necessário para um fim tão essencial como este da proteção civil", considerou.
Questionado pelos jornalistas, Miguel Macedo voltou a esclarecer que o Governo fez a antecipação de duodécimos para uma centena de corpos de bombeiros por ser "a forma mais rápida e expedita de fazer chegar esse dinheiro" às corporações que "têm tido mais solicitações".
"Fizemo-lo porque essa era a forma mais expedita de rapidamente chegarmos com mais recurso, que são necessários, neste momento, para os corpos de bombeiros", frisou o governante.
Garantindo estar a "acompanhar todos os dias a situação meteorológica", o ministro disse ainda que "não está posta de parte, muito pelo contrário, a possibilidade de, se for necessário, haver ajudas extraordinárias para os corpos de bombeiros".
À chegada ao quartel dos Bombeiros de Montemor-o-Novo, o ministro da Administração Interna foi recebido por uma manifestação, com cerca de três dezenas de pessoas que exigiam os "direitos dos trabalhadores bombeiros".
FONTE: LUSA
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