domingo, 20 de fevereiro de 2011

Desembarque e Ataque Directo de uma BRIF



Acções desenvolvidas pelas BRIF's. Fica aqui um exemplo do trabalho efectuado pelos formadores do Curso de Fogo Controlado dos Técnicos do Alto Minho.

Postado por: Emanuel de Oliveira
SMPC-GTF de Vila Nova de Cerveira

4 comentários:

Amélia Freitas disse...

Um bom exemplo de como deveria ser o combate aos incêndios florestais em Portugal: especializado e profissional.
A estrutura espanhola é um bom exemplo em que prevenção e combate andam de mãos dadas, sendo efectuados por profissionais que andam no terreno durante todo o ano!
Em Portugal, o Grupo de Análise de Uso do Fogo deu os primeiros passos neste sentido, mas tal projecto infelizmente, pelo menos para já, não vingou, apesar do trabalho já desenvolvido, do investimento realizado e dos resultados obtidos.
As Equipas de Sapadores Florestais são igualmente agentes cujo efectivo deveria ser
reforçado, dada a sua esperiencia florestal.
Na verdade o paradigma da floresta necessita de ser alterado no sentido da organização, eficiencia e profissionalismo.

Emanuel Oliveira disse...

O que tem que acontecer em Portugal é a integração das equipas de planeamento, prevenção, 1ª intervenção e combate, porque o único grande protagonista dos incêndios florestais é o FOGO! Se não existir um trabalho integrado, o qual exige preparação prévia, nunca conseguiremos ser eficazes, ao nível geral. É preciso recordar que cada caso é um caso, existe uma grande heterogeneidade de corporações de bombeiros, de sapadores florestais, de equipa GIPS, de equipas CNAF e obviamente de técnicos. Nem todos têm as mesmas condições, quer em recursos humanos, quer materiais ou financeiros. Profissionalizar é necessário, mas nunca devemos de esquecer nem menosprezar o valor do trabalho daqueles que o fazem voluntariamente, que deixam a sua vida, a sua família, para juntarem-se no combate a este flagelo.

Emanuel Oliveira disse...

A estrutura da Galiza é muito diferente da portuguesa, pois resulta de uma força integrada, onde os técnicos que procedem ao combate são os mesmos que estão lado a lado com os peões florestais, a trabalhar em acções de silvicultura preventiva durante todo o ano e, ninguém chega a chefe de uma equipa EPRIF ou BRIF, sem passar primeiro por peão. Já aqui existe uma grande diferença!

Emanuel Oliveira disse...

O GAUF foi uma estrutura que não deveria ter sido desmantelada, pois estamos a falar de um investimento público, cujos técnicos deram o melhor de si. Contudo, carecia de mais tempo para melhor estruturar-se e de integrar-se nas equipas de combate, coisa que num curto prazo é impossível acontecer.Lembre-se que apenas surge oficialmente/legalmente em 2009. Criaram-se expectativas que requeriam mais tempo, quer de integração quer de maturação.

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