quinta-feira, 22 de maio de 2014

Município de Arcos de Valdevez | Turma do Agrupamento de Escolas promove limpeza das margens do Rio Vez

No passado sábado, a turma H, do 11.º ano, do curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural do Agrupamento de Escolas de Valdevez juntou-se para proceder à limpeza das margens do Rio Vez, desde a Ponte do Toural até ao Campo da Feira, numa iniciativa inserida no projeto “ Vez-Val-do- Património Natural”, aprovado em concurso ao Prémio Ilídio Pinho.

Esta ação foi dinamizada por um grupo de alunos do Agrupamento de Escolas de Valdevez e Serviço Municipal de Proteção Civil|Gabinete Técnico Florestal do município de Arcos de Valdevez, contando ainda com a participação do Vereador da Proteção Civil, bem como elementos dos Bombeiros, canoagem e Nature 4.



quarta-feira, 9 de abril de 2014

Curso "As lições aprendidas nos Incêndios Florestais de 2013"

“Curso sobre As lições aprendidas nos Incêndios Florestais de 2013“, que decorrerá no próximo dia 9 de Maio de 2014, no auditório do Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

O ano de 2013 foi particularmente grave no tocante aos incêndios florestais (IF) em Portugal, não apenas pela elevada extensão da área ardida, como sobretudo pela incidência de acidentes pessoais, alguns deles mortais. Para além do drama vivido por muitas pessoas, que perderam parte dos seus bens materiais e bem-estar, foi particularmente sentida no País a perda de vidas humanas, em especial a dos oito Bombeiros e de um Autarca, que faleceram em ações de combate aos incêndios. Devemos referir ainda duas outras mortes em território nacional, que ocorreram em ações relacionadas com os incêndios florestais, embora se não tratasse, nestes casos, de combatentes, mas sim de populares, que faleceram em acidentes decorrentes dos incêndios.

Por iniciativa do MAI, por intermédio da ANPC, a equipa do CEIF foi convidada a preparar um relatório de análise dos dois grandes incêndios ocorridos em Alfândega da Fé e Caramulo, assim como dos casos em que ocorreu a perda de vidas, em acidentes relacionados com os incêndios de 2013. São as lições aprendidas nesta análise que vimos agora expor num curso intitulado:

“Curso sobre As lições aprendidas nos Incêndios Florestais de 2013 “, que decorrerá no próximo dia 9 de Maio de 2014, no auditório do Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

Contamos neste curso com a colaboração do Comando Nacional da ANPC.

As inscrições estão disponíveis em http://tinyurl.com/curso-if2013

Mais informação pode ser obtida aqui:
https://www.dropbox.com/s/gsuuyg73xzceeuk/Curso_IF2013_CEIF.pdf

Aproveitamos para vos enviar as nossas melhores saudações,
Domingos Xavier Viegas
Presidente do Conselho de Administração da ADAI



Seminário "Equipamento de Proteção Individual Florestal"

Irá decorrer no próximo dia 3 de maio, no Auditório Francisco Sampaio em Viana do Castelo, o Seminário "Equipamento de Proteção Individual Florestal".

A discussão sobre esta temática reverte-se de elevada importância e surge após o ano trágico de 2013 para os corpos de bombeiros e após a aprovação da Norma Técnica que regula os EPI's para combate a incêndios em Espaços Naturais.



Inscrição obrigatória: 5€
Mais informações:
seguranca@estg.ipvc.pt
258 819 700 (Samuel Jácome)


sexta-feira, 26 de julho de 2013

FIRECAMP. VÍDEO: APRESENTAÇÃO DE MARC CASTELLNOU

quinta-feira, 25 de julho de 2013

ESA PONTE DE LIMA PROMOVE CET DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS

A Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, solicitou à Direcção Geral do Ensino Superior um pedido de funcionamento do Curso de Especialização Tecnológica em Defesa da Floresta contra Incêndios [CET-DFCI], curso de Nível V, prevendo-se o seu início para o próximo mês de Outubro. Com este CET, pretende-se formar profissionais e técnicos especialistas de defesa da floresta contra incêndios que, de forma autónoma ou integrado numa equipa, é capaz de realizar o planeamento operacional e a execução de acções concretas n
o domínio da Defesa da Floresta contra Incêndios, relacionadas com a prevenção, a pré-supressão, a primeira intervenção, o combate alargado, o rescaldo e a gestão pós-fogo.

PARA PARTICIPAR DESTE CURSO DEVERÁ SER PREENCHIDA A FICHA DE PRÉ-INSCRIÇÃO DO LINK: https://app.box.com/s/6zxxszkz0awffdz04mzu

As competências a adquirir visam:



  • Contribuir para sensibilizar os cidadãos da sua região de actuação quanto à prevenção de ignições, tendo em conta o universo das causas dos incêndios e contribuir para o conhecimento dessas causas em colaboração com as autoridades competentes;
  • Coordenar e executar operações de silvicultura para a prevenção de incêndios, utilizando o equipamento e as técnicas adequadas, incluindo o fogo controlado;
  • Coordenar e executar operações de manutenção de infraestruturas de DFCI, nomeadamente, faixas de gestão de combustível, caminhos e pontos de água;
  • Utilizar os diferentes instrumentos de comunicação normalmente associados à detecção e ao alerta de novos focos de incêndio;
  • Utilizar a cartografia disponível e realizar levantamentos cartográficos;
  • Coordenar e executar operações de combate a incêndios nas suas diferentes vertentes, incluindo a primeira intervenção, o combate alargado, a utilização do fogo táctico e a utilização de técnicas de rescaldo;
  • Utilizar técnicas de recuperação pós -fogo, incluindo as associadas à regeneração dos povoamentos florestais.

Público Alvo:

Técnicos de associações de produtores florestais, de serviços municipais de protecção civil, sapadores florestais, bombeiros, elementos de equipas de combate a incêndios florestais;

Contactos/Informações e envio de Inscrições:


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Trovoadas e Raios e Incêndios Florestais. Cuidados Especiais

Desenvolvido e postado por:
Emanuel de Oliveira
SMPC/GTF de Vª Nª de Cerveira

Fonte: wildfiretoday.com
Ultimamente tem-se assistido no Norte da Península Ibérica a diversas ocorrências derivadas da trovoada, pelo que considerei importante aprofundar melhor este fenómeno atmosférico e as suas consequências em matéria de defesa da floresta contra incêndios e a segurança dos combatentes.
O risco de trovoadas em tempo quente e seco é muito elevado e, muitas vezes, estas trovoadas desenvolvem um importante aparato eléctrico que pode levar à ocorrência de incêndios florestais.

A humidade reduzida nos combustíveis florestais, provocado pelas altas temperaturas da época e a escassa pluviosidade registada no período entre o final da Primavera, Verão e início do Outono, facilitam a ignição dos combustíveis pela queda de raio.

A formação de trovoadas produzem-se frequentemente pela tarde e associada ao relevo mais montanhoso que forçam o ar a subir, pelo que nestas condições, os raios podem cair no final da tarde e durante a noite, em locais de difícil acesso (normalmente nas proximidades das vertentes). As condições de escuridão e os ventos erráticos, moderados a fortes, durante a trovoada dificultam o ataque inicial.

Outra característica importante dos incêndios provocados por queda de raio é que podem manifestar-se
Fonte: wildfiretoday.com
muitas horas depois ou inclusive após dias de ocorrer a descarga eléctrica, pois se um raio cai num dado terreno este pode gerar uma combustão lenta que manifestará mais tarde, quando as condições meteorológicas facilitem a propagação originando um incêndio florestal.

Sendo assim, após a trovoada, é importante a busca de locais onde se produziram as quedas de raios, com o fim de eliminar pontos quentes.

No caso de Vila Nova de Cerveira, o território tem vindo nos últimos três anos a assistir a ocorrências geradas por quedas de raios: duas em período diurno (2010 e 2011) e uma em período nocturno (2012), com particular incidência nas freguesias de Covas e Sapardos.

Este tipo de fenómeno atmosférico obriga à monitorização da parte dos serviços de protecção civil e de defesa da floresta (SMPC/GTF) através das cartas de seguimento de queda de raios, disponibilizadas pelas agências meteorológicas.

SEGURANÇA FACE À TROVOADA E AOS RELÂMPAGOS

http://wildfireworld.org
Todos aqueles que trabalham ou exercem uma actividade ao ar livre e, principalmente em ambientes de montanha, devem estar conscientes da potencial ameaça de ser atingido por um raio – PERIGO OBJECTIVO.

Tomando como referência Espanha, cujos dados encontram-se devidamente monitorizados desde 1941 e transcrevendo o artigo de JM Vinas, no site eltiempo, teremos um maior contacto com a realidade deste fenómeno: “Na actualidade, o número de pessoas que morre anualmente vítimas dos raios situa-se entre as 10 e as 15. Esta quantidade supera pelo menos as 10 vítimas que tínhamos durante a década de 1980 e princípios dos anos 90, devido fundamentalmente ao auge dos desportos e às actividades de ar livre (e possivelmente por uma actividade de trovoada de maiores proporções), ainda que o número é muito inferior ao registado nos anos 40, 50 e 60, em que morriam em média cerca de 70 pessoas por ano. A população naquela altura vivia maioritariamente nas zonas rurais, dedicando-se à diversidade das actividades agrícolas e silvo-pastoris.

Cerca de 30% das vítimas atingidas por raio morrem e 74% dos sobreviventes ficam com sequelas permanentes.
Mais de 70% dos óbitos por fulminação dão-se entre Junho e Agosto e 92% entre Maio e Setembro, coincidindo assim com o período de maior risco de incêndio florestal.

Estes acidentes podem ocorrer devido à ignorância, desde o comum cidadão ao combatente, de reconhecer a trovoada como um fenómeno atmosférico perigoso, pela incapacidade de reconhecer a ameaça potencial de um raio, ou a falta de conhecimento sobre as regras de segurança a ter face a este potencial perigo.

Antes que comece a queda de raios (relâmpagos)

  1. Saiba identificar a proximidade de uma trovoada pela evolução das nuvens típicas.
  2. Seja sempre consciente de quanto tempo vai demorar para alcançar um abrigo SEGURO, se uma trovoada ocorrer.
  3. Observar quando novas trovoadas começam a desenvolver-se.
  4. O serviço de protecção civil deverá observar pelos mecanismos existentes, através das cartas de monitorização de quedas de raios e comunicar a ameaça relâmpagos.
  5. Colocar observadores/vigilantes para actuarem em caso de incêndio florestal.
  6. No verão, em dias de formação de trovoadas, devem-se retirar de trabalhos no campo e em zonas elevadas antes das 16 UTC (17 horas de Portugal), pois a partir desta hora é quando se formam um maior número de trovoadas. A vigilância das equipas de combate a incêndios deverá ser realizada junto à viatura ou dentro dela, pois esta funcionará como refúgio perante a queda de raios.
  7. No caso de sentir cócegas na pele ou que o cabelo tende a ficar de pé e que os objectos metálicos de pontas metálicas (antenas de rádio) emitem um estranho zumbido, assemelhando-se ao som de uma colmeia ou produzem faíscas, então a trovoada está muito próxima. Isto significa que o ambiente onde nos encontramos transformou-se em condutor, ao ponto de gerarem-se descargas entre duas pessoas ou pessoas e objectos.
  8. Se notar algum destes sinais deverá imediatamente retirar-se para um local seguro.

Fonte: www.funnytimes.com
Quando já está a decorrer a queda de raios

Estimar a sua distância em relação ao último relâmpago usando o método denominado “flash-to-bang”: A distância da trovoada é estimada através do cálculo da diferença de tempo entre o relâmpago (luz) e o trovão (som). A velocidade do som no ar é de aproximadamente 343 m/s. Estimamos que um raio encontra-se a 1,0 km para cada 3 segundos contados. Se o relâmpago cair a menos de 8,5 km (cerca de 25 segundos de distância), devemos OBRIGATORIAMENTE e IMEDIATAMENTE deslocar-nos para um abrigo seguro, se possível. Uma vez que o raio caia a 8,5 km, o próximo relâmpago pode ocorrer onde você está, pelo que há a necessidade de procurar um local seguro antes que o raio caia mais perto. Por cada 10 segundos contados entre o trovão e o raio, devemos considerar que existe cerca de 3 km de distância entre nós e a queda do raio.

Roy Sullivan, guarda florestal dos EUA foi 7 vezes atingido por raios entre 1942 e 1976 e... não morreu!
  1. Quando fora e longe de veículos ou edifícios, procure uma floresta densa com pequenas árvores, rodeada por árvores altas. Fique longe de árvores isoladas.
  2. NUNCA começar a correr durante uma trovoada e com a roupa molhada, pois é extremamente perigoso, uma vez que criará turbulência no ar e uma zona de convecção que atrairá o raio.
  3. Não fique numa área aberta (clareira) com mais de 90 m de diâmetro.
  4. Afaste-se de todo o material metálico (ferramentas) e coloque-o a uma distância superior a 30 metros de distância.
  5. Desligue os aparelhos de rádio-comunicação e telemóveis, cujas radiações electromagnéticas podem atrair os rádios.
  6. Não se coloque em locais elevados, como um cume, cabeças e vertentes de ravinas, afloramento de rocha, ou um telhado.
  7. Não esteja na água ou num barco. Afaste-se de planos de água, pontos de água, rios e ribeiros, bem como linhas de água.
  8. Não se refugie à entrada de grutas ou de uma rocha (lapa), pois o raio pode entrar precisamente através das aberturas existentes. Somente é seguro o refúgio em grutas profundas e largas, no mínimo com um metro para cada lado.
  9. Em espaço aberto, se estiver em grupo (equipa de combatentes), afastem-se uns dos outros a distâncias superiores a 30 metros e coloquem-se em posição de segurança.
  10. Em espaço aberto (por exemplo: planalto ou campo, sem floresta) a posição de segurança recomendada é sentar-se sobre uma mochila ou impermeável, baixar a cabeça e colocar as mãos sobre os joelhos. Mantenha-se assim até passar a trovoada. Esta posição mantém a pessoa isolada e evita que sobressaia na paisagem.
  11. Evite estar próximo ou em contacto com elementos mais altos e isolados que podem ser propensos a serem atingidos por raios.
  12. Evite estar próximo ou em contacto com grandes estruturas metálicas, tais como antenas, postes ou cercas de metal.
  13. Construções metálicas com tampo em pedra ou outras estruturas não condutoras eléctricas não são locais seguros. Não toque em nada ligado à rede eléctrica, linhas telefónicas ou canalizações.
  14. A melhor opção é dirigir-se para o interior do veículo, mas não toque nos lados do veículo. Dentro do veículo, mantenha-se com os vidros fechados e feche as entradas de ar.
  15. Definitivamente, sempre que seja possível, procure refugiar-se dentro de um edifício fechado.


Se um raio alcança uma pessoa

  1. As pessoas atingidas por um raio não mantêm a descarga eléctrica, pelo que pode-se socorrer sem correr qualquer risco.
  2. Peça auxílio por telefone, chamando o 112.
  3. A pessoa atingida por raio recebe uma descarga eléctrica e pode ter queimaduras por onde o raio a atingiu e por onde a electricidade abandou o corpo. Verifique se existem queimaduras em ambas partes. As queimaduras, normalmente, devem-se procurar nos dedos das mãos e pés e em zonas de contacto com fios, medalhas, relógios, anéis, pulseiras.
  4. Se a vítima apresenta pulsação e respira, observe e cuide de outras possíveis lesões.
  5. Se a vítima está inconsciente, comprove se tem pulsação e se respira.
  6. Se tem pulsação mas não respira, aplicar a respiração boca-a-boca.
  7. Se observa que a vítima não apresenta pulsação, então entrou em paragem cardíaca, aplique de imediato a técnica de Reanimação Cárdio-Pulmonar (RCP). As pessoas que sofrem uma paragem cárdiorespiratória por raio, têm uma maior probabilidade de sobreviverem quando comparadas com outras causas, se se iniciarem as manobras de reanimação com prontidão.
  8. Uma descarga eléctrica pode causar danos no sistema nervoso, fracturas e perda de audição ou visão. Entre 80 a 90% das pessoas vítimas de fulminação podem sobreviver se receberem no imediato os cuidados de socorro adequados.
  9. Manter a vítima quente até à chegada da equipa de socorro.
  10. Se uma pessoa atingida por raio, aparentemente não apresenta feridas de importância, deve no entanto ser assistida por um médico para avaliar o seu estado de saúde.

terça-feira, 11 de junho de 2013

2013 Certamente com Verão diferente!

O Canal francés Metèo lançou recentemente previsões meteorológicas que indiciam fortes probabilidades de ausência da estação estival na Europa Ocidental. Refere que a propabilidade de ausência de temperaturas típicas do verão rondará cerca de 70%, pelo que segundo estas previsões poderemos viver um dos verões mais frios e húmidos dos últimos 200 anos, assemelhando-se às condições vividas no ano 1816. Outros investigadores apontam para um verão semelhante ao vivido em 2002, onde uma alteração no padrão de circulação atmosférica provocou no mês de Agosto, trovoadas e grandes inundações na Europa Central.

Os meteorologistas daquele canal francês baseiam as suas previsões nos efeitos do longo e tardio inverno deste ano que conduziu a um arrefecimento das águas dos oceanos, para além de uma débil actividade solar registada nos últimos meses, o que no conjunto poderá ter efeitos sobre o clima nos meses estivais, mais concretamente os meses de Julho e Agosto. Confirmando-se esta situação, poderemos esperar curtos períodos de acentuado calor, seguidos de períodos de trovoadas, principalmente na 2ª metade de Agosto. O mesmo canal prevê que o calor poderá produzir-se com maior probabilidade nos meses de Setembro e Outubro.

Por outro lado, as previsões estacionais realizadas pela NOAA (EUA) indicam igualmente uma considerável descida das temperaturas no território central da Península Ibérica nos meses de Junho, Julho e Agosto, bem como um ligeiro aumento dos valores da precipitação.

Se estas condições se confirmarem, então teremos para os meses de Setembro e Outubro, uma elevada carga de combustíveis florestais disponíveis e potencialmente susceptíveis, traduzindo-se num sério “final” de período crítico, podendo-se repetir a situação vivida no ano 2011 com incêndios florestais de final de época (mês de Outubro), mas mais devastadores e de maiores dimensões.

Recordamos porém que, dada a necessidade de uma maior eficiência e eficácia dos essenciais recursos financeiros para suportar o DECIF, o governo e as unidades de combate deverão adoptar medidas que visem uma maior flexibilidade e adaptabilidade dos meios envolvidos na prevenção e combate, em função das condições climatéricas, de forma a encontrarem-se melhor preparadas para os períodos que realmente justifiquem o seu accionamento em força. Com as alterações climáticas, cada vez mais presentes, a determinação rígida de um Período Crítico deixa de ter fundamentos que o sustentem, pelo que talvez num futuro muito próximo, passaremos a falar de estado permanente de prontidão e da necessidade de equipas de prevenção ao longo do ano.

Igualmente, de acordo com estas condições meteorológicas, importa o desenvolvimento de acções que visem a redução da carga de combustível e a intervenção em pontos estratégicos de gestão.

O certo é que para o mês de Junho as previsões indicam a tendência das previsões estacionais, como podemos constatar na Previsão Mensal do IPMA:
 
"Na precipitação total semanal prevêem-se valores acima do normal, para o litoral norte e centro do território, na semana de 10/06 a 16/06. Nas semanas de 03/06 a 09/06, de 17/06 a 23/06 e de 24/06 a 30/06 não é possível identificar a existência de sinal estatisticamente significativo.
 

Na temperatura média semanal prevêem-se valores abaixo do normal, para todo do território, nas semanas de 03/06 a 09/06 e de 10/06 a 16/06. Nas semanas de 17/06 a 23/06 e de 24/06 a 30/06 não é possível identificar a existência de sinal estatisticamente significativo."
Na verdade é que não existem dúvidas que a mudança climática encontra-se presente e os seus efeitos vão condicionar o nosso modo de vida e de actuação. Verão vai haver, provavelmente... mais tarde!

Desenvolvido e postado por:
Emanuel de Oliveira
SMPC/GTF de Vª Nª de Cerveira

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Jornada sobre Incêndios Florestais no Parlamento da Catalunha. Apresentação de Marc Castellnou

Orador: Marc Castellnou, presidente da Fundación Pau Costa e analista chefe do Grupo de Actuaciones Forestales (GRAF) da Dirección General de Prevención y Extinción de Incendios y Salvamento da Generalidad de Cataluña.

Temas:
  • Objeto da jornada
  • Desafios do país face aos incendios florestais
Jornada d'incendis forestals al Parlament de Catalunya. Ponència Marc Castellnou from Pau Costa Foundation on Vimeo.

Elenco de Comandantes da Estrutura Operacional

COMANDO NACIONAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO
  • Comandante Operacional Nacional: José Manuel Moura2º Comandante Operacional Nacional: Joaquim Almeida
  • Adjunto de Operações Nacional: Marco Filipe Martins
  • Adjunto de Operações Nacional: Miguel Cruz
  • Adjunto de Operações Nacional: Carlos Guerra 
AGRUPAMENTOS DISTRITAIS DE OPERAÇÕES DE SOCORRO
  • Comandante Operacional de Agrupamento Distrital do Norte: Paulo Esteves
  • Comandante Operacional de Agrupamento Distrital do Agrupamento Centro Norte: António Ribeiro
  • Comandante Operacional de Agrupamento Distrital do Agrupamento Centro Sul: Joaquim Chambel
  • Comandante Operacional de Agrupamento Distrital do Agrupamento Sul: Elísio Oliveira
COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO AVEIRO
  • Comandante Operacional Distrital: José Ricardo Bismarck
  • 2º Comandante Operacional Distrital: Manuel Pinheiro 
COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO BEJA
  • Comandante Operacional Distrital: Victor Cabrita
  • 2º Comandante Operacional Distrital: Carlos Pica
COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO BRAGA
  • Comandante Operacional Distrital: Hercílio Campos
  • 2º Comandante Operacional Distrital: Victor Azevedo
COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO BRAGANÇA
  • Comandante Operacional Distrital: José Bruçó
  • 2º Comandante Operacional Distrital: Guilherme Mamede
COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO CASTELO BRANCO
  • Comandante Operacional Distrital: Rui Esteves
  • 2º Comandante Operacional Distrital: Francisco Mendes                       
COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO COIMBRA
  • Comandante Operacional Distrital: Carlos Luís
  • 2º Comandante Operacional Distrital: António Oliveira
COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO ÉVORA
  • Comandante Operacional Distrital: José Ribeiro
  • 2º Comandante Operacional Distrital: José Soldado 
COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO FARO
  • Comandante Operacional Distrital: Vítor Vaz Pinto
  • 2º Comandante Operacional Distrital:  Abel Gomes
COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO GUARDA
  • Comandante Operacional Distrital: António Fonseca
  • 2º Comandante Operacional Distrital: José António Oliveira 
COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO LEIRIA
  • Comandante Operacional Distrital: Sérgio Gomes
  • 2º Comandante Operacional Distrital: Luis Manuel Lopes
COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO LISBOA
  • Comandante Operacional Distrital: Carlos Mata
  • 2º Comandante Operacional Distrital: André Fernandes
COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO PORTALEGRE
  • Comandante Operacional Distrital: Belo Costa
  • 2º Comandante Operacional Distrito: Sílvia Félix 
COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO PORTO
  • Comandante Operacional Distrital: Carlos Alves
  • 2º Comandante Operacional Distrital: Sérgio Barros
COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO SANTARÉM
  • Comandante Operacional Distrital: Mário Silvestre
  • 2º Comandante Operacional Distrital: Luís Costa
COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO SETÚBAL
  • Comandante Operacional Distrital: Patrícia Gaspar
  • 2º Comandante Operacional Distrital: Rui Costa
COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO VIANA DO CASTELO
  • Comandante Operacional Distrital: Armando Silva
  • 2º Comandante Operacional Distrital: Daniel Simões 
COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO VILA REAL
  • Comandante Operacional Distrital: Álvaro Ribeiro
  • 2º Comandante Operacional Distrital: Fernando João
COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO VISEU
  • Comandante Operacional Distrital: António César da Fonseca
  • 2º Comandante Operacional Distrital: Henrique Pereira
SUBDELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NOS CODIS:



terça-feira, 4 de junho de 2013

POSTO DE COMANDO PROATIVO

 “Se pudéssemos saber, em primeiro lugar, em que ponto nos encontramos e até que ponto avançaremos, estaríamos em melhores condições para julgar o que fazer e como fazê-lo 
Abraham Lincoln


Equipa em trabalho de análise. Fonte: blogs.pjstar.com
As forças armadas americanas introduziram um sistema de comando e controlo baseado na proatividade, denominado C4IRS: Comando, Controlo, Comunicações, Computadores, Inteligência, Vigilância e Reconhecimento. O C4IRS visa a coordenação, o controlo e a sincronização das ações estratégicas e táticas a serem conduzidas em diversos níveis. Este sistema opera no contexto de uma concepção identificada como Network Centric Warfare – NCW (Guerra Rede Centrica).

Semelhantemente e fazendo a analogia ao C4IRS, o combate aos incêndios florestais tem que adoptar esta concepção de Rede Centrica (oposta ao egocentrismo), a qual possibilita a partilha em simultâneo de dados e de informação entre as diferentes unidades de combate, técnicos de DFCI, autoridades, entre outros envolvidos no Teatro de Operações – sendo um factor fundamental para o incremento da qualidade da informação no Posto de Comando, o que resulta num conhecimento situacional muito mais preciso e na necessária sincronização das três funções operacionais científicos-tecnológicas básicas:
  • Sensoriamento: busca da informação sobre o relevo, condições meteorológicas, população, meios e recursos e as ameaças presentes (zonas de interface urbano-florestal, povoamentos, áreas protegidas, etc);
  • Processamento: tomada da decisão e sua implementação;
  • Atuação: extinção do incêndio – incrementando ao combate ao incêndio uma significativa agilidade, eficiência, eficácia e, essencialmente, a proatividade em todo o processo.

Fonte: bloximages.chicago2.vip.townnews.com 
Um Posto de Comando Proativo permite uma redefinição muito positiva no relacionamento entre comandos superiores e os elementos subordinados presentes. O suporte de uma equipa de análise, permite aos comandantes tomar decisões oportunas, atempadas e mais rápidas, colocar os meios, coordenar, controlar e sincronizar em melhor condições os seus efectivos, ou seja procurando colocar-se sempre em situação vantajosa em relação às ameaças presentes e previstas.

Sendo assim, o Posto de Comando Proativo possibilita aos comandantes, em todos os níveis - estratégico, operacional e tático - manter a iniciativa das ações, conservando de modo permanente, a imprescindível postura proativa requerida em qualquer plano ou situação de emergência e, muito particularmente, nos Grandes Incêndios Florestais.


Desenvolvido e postado por:
Emanuel de Oliveira
SMPC/GTF de Vª Nª de Cerveira

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