domingo, 11 de março de 2012

Fase mais crítica dos incêndios vai contar este ano com "mais meios" do que em 2011, garante MAI

A época mais crítica de combate a  incêndios florestais vai contar este ano com "mais meios" do que em 2011,  garantiu hoje o ministro da Administração Interna, revelando que a apresentação  do dispositivo está marcada para terça-feira.

"Em relação a este ano, vamos ter mais meios e um dispositivo mais alargado  do que tivemos no ano passado", afirmou Miguel Macedo à margem da inauguração  das obras de remodelação e ampliação do quartel dos Bombeiros Voluntários  de Montemor-o-Novo (Évora), que envolveu um investimento superior a 1,2  milhões de euros, foi financiada com fundos comunitários (70 por cento),  através do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), e verbas do  município de Montemor-o-Novo (30 por cento).

O governante adiantou que o dispositivo da fase Charlie, que decorre  de 01 de julho a 30 de setembro, "é ligeiramente superior àquele que se  verificava o ano passado", explicando que a medida "já estava prevista"  e que "não é determinada pela circunstância meteorológica do momento", que  se traduz na situação de seca e num aumento das temperaturas normais para  esta época do ano.

"Isto significa que traduzimos na prática que há funções do Estado,  designadamente estas da proteção civil, onde sem prejuízo de alterações  e de reformas que é preciso fazer, não pode faltar o recurso necessário  para um fim tão essencial como este da proteção civil", considerou.

Questionado pelos jornalistas, Miguel Macedo voltou a esclarecer que  o Governo fez a antecipação de duodécimos para uma centena de corpos de  bombeiros por ser "a forma mais rápida e expedita de fazer chegar esse dinheiro"  às corporações que "têm tido mais solicitações".

"Fizemo-lo porque essa era a forma mais expedita de rapidamente chegarmos  com mais recurso, que são necessários, neste momento, para os corpos de  bombeiros", frisou o governante.

Garantindo estar a "acompanhar todos os dias a situação meteorológica",  o ministro disse ainda que "não está posta de parte, muito pelo contrário,  a possibilidade de, se for necessário, haver ajudas extraordinárias para  os corpos de bombeiros".

À chegada ao quartel dos Bombeiros de Montemor-o-Novo, o ministro da  Administração Interna foi recebido por uma manifestação, com cerca de três  dezenas de pessoas que exigiam os "direitos dos trabalhadores bombeiros".

FONTE: LUSA

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